domingo, 15 de fevereiro de 2009

Alentejanos á solta nas serras madeirenses


Caros Amigos,

Já lá vão algumas semanas quando estávamos sentados a almoçar no ‘nosso’ Chega de Saudade (link carregue), a Teresa, o Carlos Gonçalves e eu, a luz de um até aí ameno inverno presenteava-nos de calor, mas a atmosfera entre nós estava gélida. Nos Paixão do 葡萄酒 deparávamos em relação ao Monte do Pintor uma fase de, digamos, “clarificação comercial”, pois tínhamos prometido ao mercado regional, que os nossos 葡萄酒 não estariam nos canais de comercialização massificados, quando estupefactos encontrámos o ‘nosso’ Pequeno Pintor a um preço bem puxado numa dita Feira do 葡萄酒 de uma grande superfície…
Mas logo no inicio deste encontro a Teresa com um sorriso, que só uma cara bonita consegue rasgar, disse-me: “Ó Filipe, já retiramos o nosso 葡萄酒 da Grande Distribuição, não sei o que vai acontecer, mas já foi retirado…” E assim ficou repentinamente resolvido o nosso comum problema!!!!
Porém com o mesmo folgo empreendedor, desafia-nos a organizar um evento inédito, para agraciar o mercado madeirense, que tão generosamente tem consumido o ‘Pequeno Pintor’.
Porque a Sociedade Agrícola da Sossega Lda., não só comercializa o ‘Pequeno Pintor’ mas também o ‘Monte do Pintor’ o ‘Pintor Reserva’ e em anos excepcionais, o surpreendente e raro ‘Escultor’, com um quilograma de pesado vidro para abraçar 0,75L de precioso néctar.
A par de uma inédita surpresa que a Teresa vai generosamente patrocinar, e que só vamos desvendar nessa mesma noite, vamos agora divulgar o que não é segredo:

· Data : 7 de Março 2009
· Hora: 20H
· Local: Restaurante Xôpana
· 葡萄酒 a serem servidos: Tintos do Monte do Pintor e nova Gama de 葡萄酒 da Madeira Wine da autoria do Francisco Albuquerque …
· Preço: 50€

O novo chefe do Xôpana, Momo Abbane, que finaliza por estes dias o novíssimo Menu, marcadamente influenciado pelo Mediterrâneo, mas denunciando ainda algumas influências longínquas, escolheu a seguinte selecção de pratos para acompanhar os 葡萄酒 do Monte do Pintor:


Menu
Monte do Pintor

Pequeno Pintor 2006

(Trincadeira, Aragonês)

Terrina de Coelho com frutos secos e
Marmelada de couve roxa

Monte do Pintor 2006
(Trincadeira, Aragonês e Castelão)

Naco de Atum com cogumelos selvagens,
Molho virgem

Monte do Pintor Reserva 2006
(Aragonês e Trincadeira)

Pombo com seu “jus”, pepitas de romã
Ragout d e Feijoca

Escultor 2006
(Trincadeira, Alicante Bouchet)

Delícia de Maçã com amêndoa crocante
Gelado Creme Inglês

Apresentação de ‘Novos’ Vinho Madeira
(Francisco Albuquerque)


A Teresa tem a obsessão pela qualidade, pelo bonito, pelo bom e por isso tivemos de lhe prometer fazer do melhor. É nessa sequência, que, por exemplo, escolhe o João Cutileiro para ilustrar os rótulos dos seus 葡萄酒, que são de uma simplicidade intrigante mas inconfundíveis, tal como o 葡萄酒 que ela manda produzir, com a preciosa ajuda do enólogo Eng. Paulo Laureano. Já lá vão 3 anos de luta diária por uma marca, que se rapidamente afirmou aqui na Madeira pela qualidade e que ao se tornar adulta, presenteará os poucos presentes neste jantar, poucos, porque o número é obviamente restrito, com a tal surpresa … As reservas serão consideradas consoante a entrada das mesmas, pelo telefone 291 010 110 ou então e melhor pelo nosso mail:
info@paixaodovinho.com
Bom não vos vamos incomodar mais, neste Domingo á tarde depois do dia dos Namorados esperamos Vos poder receber lá meio da laurissilva madeirense no dia 7 de Março 2009 para comprovar a qualidade destes Vinhos (葡萄酒 em Chinês) .
Cumprimentos


Francisco Albuquerque e Filipe Santos

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

NoViDaDeS



Comenge e Don. Miguel
Ribera del Duero


A uva utilizada é 100% Tempranilho na marca COMENGE (9,50€) , sendo que o DON MIGUEL (22,75€) também contém uma percentagem variável de Cabernet
Sauvignon. Os cachos são criteriosamente escolhidos na vinha, desengaçadas para posteriormente seleccionarem-se os bagos soltos antes da entrada em depósito de esmagamento. Esta dupla selecção permite una limpeza exaustiva da vindima, de maneira que na elaboração dos vinhos sejam só empregues uvas sãs e maduras, com ausência total de partes vegetais, bagos verdes, passificados, podres ou de insectos, etc. O estágio realiza-se em barricas novas de carvalho francês (4/5) e americano (1/5). A percentagem de barrica nova é superior a 70%, a sua permanência em barrica depende das características de cada colheita, procurando-se que a qualidade do vinho seja potenciada sem que a madeira anule suas características aromáticas.
Este projecto foi inspirado em Miguel Comenge, pai do fundador y autor do livro ‘La Vid y los Vinos Españoles’, primeiro tratado científico acerca da situação vitivinícola espanhola, sendo o livro de referência nos estudos de agrónomos, viticultores e enólogos nas principais faculdades do país vizinho. O critico Robert Parker dá a este vinho a classificação de : 91/100 pontos.


Dúvida
Regional Alentejano 2005
E um vinho que dispensa apresentações, que nos obriga fazer uma grande vénia a um dos históricos e mais experientes enólogos portugueses, António Saramago. Tem regularmente esmagado, pelas suas características únicas, os vinhos concorrentes em ‘prova cega’, com ou sem comida …
O segredo deste vinho singular encontra-se na sua ficha técnica: Envelhecimento: estágio em barricas novas de carvalho francês Allier durante 12 meses. Após este período, estagiou novamente em barricas novas de carvalho francês Allier durante o mesmo período.
Não temos Dúvida (45€) de estar perante um dos mais surpreendentes vinhos portugueses, uma grande surpresa quando por nós provados …, não é um vinho para todos …, é necessário saber apreciar vinhos exagerados …, para sentir a absoluta necessidade de comprar uma das 2000 garrafas produzidas…


ESCULTOR
Regional Alentejano TINTO 2006
Escultor Tinto 2006 (45€) , com o rótulo da autoria do escultor João Cutileiro. Esta não é a primeira vez que o artista português empresta a sua criatividade à marca. A concepção dos rótulos do Monte do Pintor Tinto 2004 e do Monte do Pintor Tinto Reserva 2003 ficou ao cargo de Cutileiro. O novo vinho foi vinificado em anos excepcionais, onde a Trincadeira e algum Alicante Bouschet mostram as formas deslumbrantes dos seus aromas e sabores.
A Sociedade Agrícola da Sossega, Lda., proprietária do Monte do Pintor, foi constituída em 1991 e tem como objectivo principal a produção e comercialização de vinhos. Em 1995 iniciou-se a comercialização de um vinho regional alentejano com a marca MONTE DO PINTOR. Arte e paixão num vinho distinto, vinificado em anos excepcionais, onde a Trincadeira e algum Alicante Bouschet mostram as formas deslumbrantes dos seus aromas e sabores.

A vinha está instalada em encostas suaves expostas a Sul. No encepamento predominam castas Alentejanas, conjugadas com outras que conferem ao vinho uma personalidade própria, o já mencionado Alicante Bouschet, influenciada pela mancha de solos predominante, definidora de um distinto “Terroir”. 3399 Garrafas já todas colocadas nas melhores garrafeiras deste pais, 60 estão reservadas para uma inédita surpresa durante um jantar, que se quer memorável no Xôpana no dia 7 de Março 2009. Será o nosso primeiro jantar deste ano, reunimos a vontade do chefe MOMO querer apresentar novos pratos numa nova carta, com a disponibilidade da produtora Teresa Gonçalves de querer vir á Madeira agradecer ao mercado e assim a todos nós pelo sucesso que o ‘Pequeno Pintor’ tem tido nesta região… Disponibilidade essa aliada á vontade de fazer provar a todos nós os outros vinhos desta casa em crescimento…


Terras do Crato
Regional Alentejano 2005 (5€)
, um Vinho Alentejano elaborado com Aragonês e Trincadeira, mas com pequenas quantidades de Cabernet Sauvignon e Merlot; sem madeira e com muita fruta. Obtido das castas tradicionais da sub-região vinícola do Crato. Apresenta uma cor rubi, aroma frutado e intenso, paladar equilibrado, taninos suaves e boa persistência. 13% vol.

Herdade do Gamito
Regional Alentejano 2005 (10,45€)
, mais um Vinho Regional Alentejano, também elaborado com a colaboração de Rui Reguinga, mas uma história completamente diferente do anterior; corte de Syrah, Merlot, Aragonês e Trincadeira e estágio de 10 meses em barricas de carvalho francês; com um deslumbrante nariz com muita ameixa e uma boca com muita fruta, muita potência e longa persistência; sem sombra de dúvidas, o melhor vinho da noite! Tem um aroma frutado, paladar harmonioso e equilibrado, final longo e complexo.



A Quinta do Lagar Novo

Quinta produtora de Vinhos Regionais na Estremadura conhecida desde a segunda metade do sec. XVIII, julga-se que tenha sido edificada antes do grande terramoto de 1755. A Quinta do Lagar Novo foi adquirida nos anos quarenta do século passado, pela família «Elias Gonçalves de Carvalho» e é no presente, património de um dos ramos das segunda e terceira gerações subsequentes. Trata-se duma pequena propriedade agrícola, com uma história de produção de uvas e vinhos desenvolvida em mais de 200 colheitas, com cerca de 4 ha de vinha, instalada segundo as melhores e as mais recentes técnicas vitícolas, desenvolvidas sob a orientação do Eng. Luís de Carvalho. Sob a batuta deste experiente fazedor de vinhos brancos recaiu a opção das castas em variedades, de grande mérito enológico, capazes de acrescentar qualidade ao panorama produtivo de vinhos brancos em Portugal:
Arinto – pela originalidade aromática e riqueza ácida. Chardonnay – por ser uma referência mundial em vários tipos de vinho de grande qualidade e carisma. Marsanne - pelo paladar cheio e corpo untuoso. Viognier - pela originalidade, elegância e intensidade dum equilíbrio sedutor.
Vinhos Produzidos:


Lagar Novo
(6,25€)
Vinho Branco Estremadura 2007
Castas: Arinto 10%, Chardonnay 10%, Marsanne 55%, Viognier 25%
Notas de Prova: Vinho com bom corpo e muito equilibrado, apresenta: Cor: citrina. Aroma: Fino e com alguma complexidade, lembrando mel e frutos exóticos muito frescos. Sabor: Aveludado, intenso, com boa acidez e muito persistente.


Quinta do Lagar Novo
Chardonnay – 2007 (11€)
Vinho Branco Estremadura Reserva
Notas de Prova: Vinho volumoso, com bom corpo, elegante e muito equilibrado, excelente representante desta conhecida e apreciada casta. Cor: Amarela palha, claro. Aroma: À casta, fino e complexo, com algumas notas tostadas, lembra mel e baunilha. Sabor: Exuberante, fresco e harmonioso, revela madeira bem integrada num conjunto cheio, intenso e persistente.

Quinta do Lagar Novo
Viognier 2007 (12,75€)
Vinho Branco Estremadura Reserva
Notas de Prova: Vinho com bom corpo e muito equilibrado, glorifica a originalidade e o perfil único desta casta. Cor: Amarela palha, claro. Aroma: À casta, fino e complexo, com algumas notas tostadas, lembra frutos, alperce e uma suave nota a baunilha. Sabor: Ataque nervoso, cheio e intenso, boa harmonia, excelente acidez e persistência.



Quinta da Fata
Touriga Nacional 2006
Dão
(13,50€)
Antes de enviar as provas dos seus vinhos e de ser encomendado, dizia o mail do pai do meu amigo Eurico Amaral o seguinte:
O vinho tinto, colheita 2007 (Touriga Nacional), da Quinta da Fata acaba de obter o 1º Prémio no concurso "O GRANDE VINHO DO DÂO" da CVRDÃO. Este prémio vem juntar-se a outros conquistados durante o corrente ano, como sejam MEDALHA DE OURO no Challenge International du Vin (Bordéus), e MEDALHA DE OURO no International Wine Challenge (Áustria). Esta Quinta mereceu ainda um especial destaque do conhecido crítico de vinhos do ‘Le Point’ sr. Dupont e o Wein-Plus (Alemanha) classificam-no em 1º lugar entre os vinhos do Dão e em 8º entre os vinhos portugueses. Os vinhos Quinta da Fata são o resultado de uvas exclusivamente produzidas numa pequena quinta de 6,5 ha., em terreno granítico, com encepamentos, das castas tradicionais da Região do Dão, rigorosamente seleccionadas, estando a vinha implantada numa altitude de 400 m com ligeiro declive a Sul, o que confere uma óptima maturação. Na vinificação, recorre-se ainda, á curtimenta nos tradicionais lagares, com pisas a pé. Nesta pequena quinta, situada junto a uma aldeia da Beira-Alta , Vilar-Seco ,16 km a sul de Viseu faz-se um produto de rara qualidade, a região do Dão exprime o seu ‘Terroir’ de uma maneira singular …



QUINTA S.JOSÉ
Tinto 2005 Douro (19€)
Foi cá apresentado, durante um animado jantar, com a preciosa ajuda do cozinheiro Miguel Laffan, já ai impressionou com a sua cor púrpura e bastante profunda, aromas muito complexos e distintos onde predominavam o carácter frutado e floral com notas de especiarias, frescas de menta provenientes da madeira muito discreta e bem integrada no vinho. Na boca mostrou fruta, complexidade, com taninos de grande nível que lhe conferiram um longo final de boca. Esta combinação equilibrada de poder e elegância vai contribuir certamente para o seu potencial de envelhecimento, pelo que o vinho beneficiará com alguns anos em garrafa. As uvas que deram origem a este vinho, provêem de diferentes parcelas de vinha da Quinta de S.José, agora propriedade de João Brito e Cunha, a qual fica no Cima Corgo, muito próximo do rio, com uma altitude que vai desde os 100 até aos 250 metros. Exposição norte de solo muito Xistoso.
 
Site Meter